Algo que está cada vez mais comum nas ruas das grandes cidades é a cena de uma pessoa simpática, que vai de encontro as pessoas puxa um assunto descontraído revelando ser um captador de doadores para alguma Entidade ou ONG.


Kauê Freitas e Thaina de Morais, 23, são captadores de doadores em São Paulo

Os divulgadores de rua têm como primeiro objetivo divulgar à pessoa abordada a importância da causa defendida e o trabalho realizado pela Entidade em questão. No fim da conversa a pessoa recebe um folheto detalhando ainda mais o trabalho da Entidade e é convidada a se tornar doador fixo da entidade.

"Face-to-face: É o nome desse tipo de abordagem com origem no terceiro setor: é a arrecadação cara-a-cara e surgiu por iniciativa do Greenpeace na Áustria em 1993. Rapidamente outras Entidades de países da Europa e América do Norte começaram a praticar o face-to-face devido à grande eficácia e aceitação da comunidade."
Já no Brasil, as entidades estão usando esse recurso a pouco tempo, mas tem conseguido cada vez mais sucesso. As pessoas acabam se tornando um doador fixo da Entidade, e na maioria das vezes acaba fazendo a doação no ato da abordagem via cartão de crédito.

Resultados:
As Entidades que trabalharam com esse tipo de abordagem são unânimes ao garantir que o face-to-face elevou significativamente a quantidade de doadores, e consequentemente a verba de suporte aos seus respectivos projetos.

Como Funciona:
As pessoas que abordam os contribuintes nas ruas precisam ser dinâmicos, proativos, saber se comunicar corretamente com as pessoas na rua, além de ter uma atitude ética,

O sucesso desse trabalho está ligado diretamente a essas características. Essas pessoas podem ser profissionais remunerados ou voluntários, o importante nesse caso é conhecer bem o trabalho de sua Entidade.

A Entidade deve garantir ao contribuinte uma transparência no uso do dinheiro coletado, e disponibilizar de alguma maneira boletins periódicos detalhando a finalidade dos recursos angariados.

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